Publis: aprenda como cobrar pela produção de um conteúdo
Usar as redes sociais para criar conteúdo e fazer publicidade tornou-se uma profissão cada vez mais comum nos últimos anos.
Dados da Ibope Inteligência apontam que mais de 140 milhões de brasileiros já marcam presença em pelo menos uma rede social, e destes, mais da metade acompanha pelo menos um influenciador, comprando serviços ou produtos indicados por eles.
Alguns dados que você precisa saber
Além do mais, uma pesquisa divulgada em maio de 2022 mostrou que o Brasil já conta com mais de 500 mil influenciadores digitais , número que supera o de engenheiros civis (455 mil) e dentistas (374 mil) formados. Não vai demorar também para que ela tenha o mesmo número de médicos, que hoje são 502 mil em todo o Brasil.
Os influenciadores movimentam algo como R$ 1,4 bilhão em investimento publicitário, superando investimentos em jornal, rádio, cinema e revista. Apesar disso, ainda não há regulamentação para a mesma, o que deve acontecer em breve.
Esse número é para todos os influenciadores que contam com, pelo menos, 10 mil seguidores. Há, ainda, outra categoria de influência para aqueles com mil a 10 mil, que são os nanoinfluenciadores.
Pensando na relevância dessa temática, vamos falar a seguir como você pode cobrar pela produção de um conteúdo. Vamos lá?
Precificação – quanto cobrar por uma publicidade?
É muito difícil se basear em tabelas de preços sindicais ou também em salários públicos divulgados pelo Glassdoor para estabelecer uma média salarial para publicidades, já que elas ainda não são regulamentadas. No entanto, há algumas estratégias que podem ser utilizadas para chegar a uma conta mais exata.
No geral, o recomendado é que os valores sejam medidos por uma combinação que leve em consideração: número de comentários, número de curtidas, posts salvos, compartilhamento e alcance da mídia. Isso porque essas são as mais acessíveis métricas disponibilizadas em uma conta comercial no Instagram.
Já os profissionais que atuam diretamente com o gerenciamento de influenciadores e que, por isso, tem uma noção melhor de precificação, afirmam que é necessário analisar 13 diferentes itens para chegar a um valor final.
Vamos ver quais são eles?
- 1. Tipo de conteúdo a ser produzido;
- 2. Otimização do algoritmo;
- 3. Espaço de mídia utilizado;
- 4. Tempo de pesquisa para criação;
- 5. Equipamentos utilizados para criação;
- 6. Deslocamentos necessários;
- 7. Direito autoral;
- 8. Uso de imagens;
- 9. Eventuais impostos;
- 10. Valor imaterial, ou seja, a “mão de obra” do criador de conteúdo;
- 11. Duração do material;
- 12. Exclusividade (ou não) do material;
- 13. Demais fatores subjetivos e peculiares a cada criador de conteúdo.
O que mais saber sobre precificação
Como você deve ter notado, a precificação de uma publicidade pode variar muito a depender de dezenas de fatores. O ideal, se você estiver começando, é conversar com outros profissionais, preferencialmente do mesmo nicho que o seu.
Além disso, lembre-se que essa é uma definição apenas sua – e você deve levar em consideração quanto vale o seu esforço, equipamento, tempo de dedicação e outros na criação do conteúdo.
Este artigo foi útil? Compartilhe!